domingo, 24 de junho de 2012

Poema Ultrarromantico

Saudade sem obsessão

Céu estrelado
Noite normal
Lembrei de você
Seria um sinal?

As lágrimas vieram
O coração apertou
Bateu aquela tristeza
Mas ninguém notou.

Logo chegou essa saudade
Embora sem obsessão
Fez querer voltar no tempo
Machucou meu coração.

Olho de novo para o céu
Minha esperança não morreu
Então prometo ás estrelas
Você ainda será meu.

Ana Paula e Valeska

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Obras de Fagundes Varela, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire

Fagundes Varela: era apaixonado pelos românticos, lia os poetas nacionais, os franceses e os ingleses.Dessas leituras surgiram as influências que sofreu de Álvares de Azevedo e de Byron.Sempre inquieto e torturado, conseguia refúgio somente junto à Natureza. Por esse motivo, sua poesia contêm em contraste, a contemplação da vida rural e urbana, com seus vícios e, por causa deles, a amplificação do sofrimento.Mostra também uma fase com um grande espírito religioso. Sua obra inclui: "Cantos Meridionais" (1869), "Cantos do Ermo e da Cidade" (1869), "Anchieta ou Evangelho na Selva" (1875), "Cantos Religiosos" (1878) e "Diário do Lázaro" (1880).

Ideal
Não és tu quem eu amo, não és!
Nem Teresa também, nem Ciprina;
Nem Mercedes a loira, nem mesmo
A travessa e gentil Valentina.

Quem eu amo te digo, está longe;
Lá nas terras do império chinês,
Num palácio de louça vermelha
Sobre um trono de azul japonês.

Tem a cútis mais fina e brilhante
Que as bandejas de cobre luzido;
Uns olhinhos de amêndoa, voltados,
Um nariz pequenino e torcido.

Tem uns pés... oh! que pés, Santo Deus!
Mais mimosos que uns pés de criança,
Uma trança de seda e tão longa
Que a barriga das pernas alcança.

Não és tu quem eu amo, nem Laura,
Nem Mercedes, nem Lúcia, já vês;
A mulher que minh'alma idolatra
É princesa do império chinês.


Semelhança:ambos possuem uma linguagem culta que falam de um profundo amor que está distante que representa a mulher como um ser amável e bondoso,se mostra como um ser puro,inocente.Possui caracteristicas romanticas como sentimentalismo exarcebado e idealização.


Casimiro de Abreu:Não escreveu muito,em compensação seu lirismo de adolescente retratado em sua poesia, que era centrado no amor, na tristeza da vida, na saudade da Pátria e da infância, o tornou o poeta mais popular da literatura brasileira. 

Desejo



Se eu soubesse que no mundo
Existia um coração,
Que só por mim palpitasse
De amor em terna expansão;
Do peito calara as mágoas,
Bem feliz eu era então!
 
Se essa mulher fosse linda
Como os anjos lindos são,
Se tivesse quinze anos,
Se fosse rosa em botão,
Se inda brincasse inocente
Descuidosa no gazão;
 
Se tivesse a tez morena,
Os olhos com expressão,
Negros, negros, que matassem,
Que morressem de paixão,
Impondo sempre tiranos
Um jugo de sedução;
 
Se as tranças fossem escuras,
Lá castanhas é que não,
E que caíssem formosas
Ao sopro da viração,
Sobre uns ombros torneados,
Em amável confusão;
 
Se a fronte pura e serena
Brilhasse d'inspiração,
Se o tronco fosse flexível
Como a rama do chorão,
Se tivesse os lábios rubros,
Pé pequeno e linda mão;
 
Se a voz fosse harmoniosa
Como d'harpa a vibração,
Suave como a da rola
Que geme na solidão,
Apaixonada e sentida
Como do bardo a canção;
 
E se o peito lhe ondulasse
Em suave ondulação,
Ocultando em brancas vestes
Na mais branda comoção
Tesouros de seios virgens,
Dois pomos de tentação;
 
E se essa mulher formosa
Que me aparece em visão,
Possuísse uma alma ardente,
Fosse de amor um vulcão;
Por ela tudo daria...
— A vida, o céu, a razão!
 
Semelhança:ambos demonstram a mulher como um ser magnífico de uma extrema pureza,eles fazem uma idealização da mulher como um ser frágil e sensível,mas ao mesmo tempo não esquecem de sua sensualidade e formosura.



Junqueira Freira: afasta-se do Romantismo pela forma rígida de seus poemas,continuam ligados ao neoclassicismo. Suas poesias foram consideradas comuns, por não conter um caráter mais romântico, com a utilização de versos livres.De um lado, o poeta diz que seu lado religioso se originou dos ensinamentos de sua mãe,e que sua falta de fé surgiu por causa dos seus estudos filosóficos que exterminavam a sua crença, como bem mostra o prólogo de seu livro “Contradições poéticas''.

Martírio

Beijar-te a fronte linda
Beijar-te o aspecto altivo
Beijar-te a tez morena
Beijar-te o rir lascivo

Beijar o ar que aspiras
Beijar o pó que pisas
Beijar a voz que soltas
Beijar a luz que visas

Sentir teus modos frios,
Sentir tua apatia,
Sentir até répúdio,
Sentir essa ironia,

Sentir que me resguardas,
Sentir que me arreceias,
Sentir que me repugnas,
Sentir que até me odeias,

Eis a descrença e a crença,
Eis o absinto e a flor,
Eis o amor e o ódio,
Eis o prazer e a dor!

Eis o estertor de morte,
Eis o martírio eterno,
Eis o ranger dos dentes,
Eis o penar do inferno!


Semelhança:ambos idealização a mulher um ser delicado e ao mesmo tempo sentem um amor tão profundo.E entendem que no amor a tristezas e alegrias,mas de um certo modo exageram nesse sentimento que chega a passar um aspecto doentio.

Valeska e Ana Paula

Produção do poema nos moldes ultraromanticos

POESIA
Amor é um dia quente de verão
Um dia gelado no inverno 
Uma triste paixão
Qure nos leva para longe do inferno

Quando você ama, ama
Amar é um privilégio
O amor vai te ensinar
Q'ele é muito régil 

Por Ana Beatriz e Victor

domingo, 17 de junho de 2012

A obra de Junqueira Freire

-Junqueira Freire
Nasceu e morreu na cidade de Salvador, e foi um monge beneditino, sacerdote e poeta do período romântico. Morreu jovem, aos 23 anos, deixando uma obra poética permeada pelo sofrimento de uma saúde debilitada e pela vida de padre, que impunha severas restrições ao  espírito do jovem sacerdote.Sua obra é conhecida pela tensão presente nos versos, que oscilam sobre a vida espiritual, religiosa e o mundo material.
Poema: Louco (Hora de Delírio)
Não, não é louco. O espírito somente

É que quebrou-lhe um elo da matéria.
Pensa melhor que vós, pensa mais livre,
Aproxima-se mais à essência etérea.

Achou pequeno o cérebro que o tinha:

Suas idéias não cabiam nele;
Seu corpo é que lutou contra sua alma,
E nessa luta foi vencido aquele,

Foi uma repulsão de dois contrários:

Foi um duelo, na verdade, insano:
Foi um choque de agentes poderosos:
Foi o divino a combater com o humano.

Agora está mais livre. Algum atilho

Soltou-se-lhe o nó da inteligência;
Quebrou-se o anel dessa prisão de carne,
Entrou agora em sua própria essência.

Agora é mais espírito que corpo:

Agora é mais um ente lá de cima;
É mais, é mais que um homem vão de barro:
É um anjo de Deus, que Deus anima.

Agora, sim - o espírito mais livre

Pode subir às regiões supernas:
Pode, ao descer, anunciar aos homens
As palavras de Deus, também eternas.

E vós, almas terrenas, que a matéria

Os sufocou ou reduziu a pouco,
Não lhe entendeis, por isso, as frases santas.
E zombando o chamais, portanto: - um louco!

Não, não é louco. O espírito somente
É que quebrou-lhe um elo da matéria.
Pensa melhor que vós, pensa mais livre.
Aproxima-se mais à essência etérea.

Semelhança com a obra de Álvares de Azevedo: Possui a mesma característica de exagero que o ator da Lira dos Vinte Anos, mas este não é representado de forma desleixada, contendo exagero com o sábio intuito de deixar as emoções do poema bastante claras.

Por Ana Beatriz e Victor

A obra de Casimiro de Abreu

- Casimiro de Abreu
Poeta de segunda geração romântica, foi ainda criança para Portugal com os pais, onde escreveu a maior parte de sua obra.Escreveu poemas onde o sentimento nativista e a busca pela inocência da infância estão presentes. Os aspectos formais de sua obra são considerados fracos, porém este poeta exerceu uma grande influência para o movimento romântico. Morreu em 1860, vítima de tuberculose.
Poema: MEUS OITO ANOS
                                                  Oh! Que saudades que tenho                
                                                 Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais !

Como são belos os dias
Do despontar da existência !
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor !

Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar !
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar !

Oh ! dias de minha infância !
Oh ! meu céu de primavera !
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã !
Em vez de mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã !

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
De camisa aberta ao peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis !

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo,
E despertava a cantar !

Oh ! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
- Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais !

Semelhanças com a obra de Álvares de Azevedo: Assim como o autor da Lira dos Vinte Anos na primeira e terceira fase de sua obra, Casimiro de Abreu também usa da inocência e pureza atribuídas a infância para falar sobre a saudade que tem do tempo em que era menino.

Por Ana Beatriz e Victor

A obra de Fagundes Varela

- Fagundes Varela
Foi um dos maiores expoentes da poesia brasileira de seu tempo, nascido em 1841, na cidade de Rio Claro, foi um poeta boêmio e inveterado. Foi durante a transição da segunda para a terceira fase do romantismo que abandonou a faculdade de direito para dedicar-se a sua arte. Embebedando-se e escrevendo, faleceu jovem aos 34 anos, sustentado pelo pai, passando boa parte do tempo no campo, seu lugar predileto. 
Poesia:  A FLOR DO MARACUJÁ
                                                                                                                                     Pelas rosas, pelos lírios,
Pelas abelhas, sinhá,
Pelas notas mais chorosas
Do canto do sabiá,
Pelo cálice de angústias
Da flor do maracujá!

Pelo jasmim, pelo goivo,
Pelo agreste manacá,
Pelas gotas de sereno
Nas folhas do gravatá,
Pela coroa de espinhos
Da flor do maracujá!

Pelas tranças de mãe-d’água
Que junto da fonte está,
Pelos colibris que brincam
Nas alvas plumas do ubá,
Pelos cravos desenhados
Na flor do maracujá!

Pelas azuis borboletas
Que descem do Panamá,
Pelos tesouros ocultos
Nas minas do Sincorá,
Pelas chagas roxeadas
Da flor do maracujá!

Pelo mar, pelo deserto,
Pelas montanhas, sinhá!
Pelas florestas imensas,
Que falam de Jeová!
Pela lança ensangüentada
Da flor do maracujá!

Por tudo o que o céu revela,
Por tudo o que a terra dá
Eu te juro que minh’alma
De tua alma escrava está!…
Guarda contigo este emblema
Da flor do maracujá!

Não se enojem teus ouvidos
De tantas rimas em – á -
Mas ouve meus juramentos,
Meus cantos, ouve, sinhá!
Te peço pelos mistérios
Da flor do maracujá!

Semelhança com a obra de Álvares de Azevedo: Assim como o autor, aqui Fagundes Varela demonstra nos versos toda a sua devoção pela amada, que "compara"seu amor as características da flor do maracujá. Lendo o poema, é possível perceber o sentimento exacerbado característico daquela fase do romantismo. 


 Por Ana Beatriz e Victor 

Discutir a diferença entre texto humorístico e texto satírico e apontar as poesias que podem ser consideradas exemplos de humor e exemplos de sátira.

A diferença entre o texto humorístico e o texto satírico, é que o texto humorístico esta interessado apenas em fazer graça, de qualquer maneira, sem ter algum motivo para isso, e o texto satírico procura fazer a graça por uma critica a sociedade, geralmente são usadas ironias ou sarcasmos. Podemos encontrar os textos humorísticos em Charges ou Tirinhas e o satírico em Tirinhas também, como as da Mafalda, ou do Calvin e Haroldo, em vídeos como "Indiretas já" uma versão nova de Roda Viva (Chico Buarque) feita pelo humorista Marcelo Adnet onde ele critica a televisão brasileira pela sátira.
Victor e Ana Beatriz

sábado, 16 de junho de 2012

Comparação de “Lembrança de morrer” e “O poeta moribundo”

Em "Lembrança de morrer" Alvares fala de forma dramática, o que queria que acontecesse se ele morresse, além de falar das saudades e de forma complexa o que a morte é pra ele. E em "O poeta moribundo" ele diz que as pessoas não precisam ter medo da morte, pois ele da a entender que ela não é o fim, e sim um novo começo.

Victor e Ana Beatriz

Discutir a diferença entre texto humorístico e texto satírico e apontar as poesias que podem ser consideradas exemplos de humor e exemplos de sátira.

Textos humorísticos são textos engraçados, possuem a finalidade de despertar humor por parte do interlocutor, muitas vezes realizam ironia. Um ótimo exemplo disso são os textos de Luís Fernando Veríssimo. Piadas, tiras humorísticas e charges podem ser considerados textos humorísticos. Já a sátira é o uso de ironia ou sarcasmo para criticar de alguma forma o comportamento humano. Grande parte das sátiras surge na literatura, no entanto, ela também pode estar em histórias em quadrinhos, cartuns, teatro, cinema e até mesmo, na pintura.

Ana Paula e Valeska

Análise do poema "Ideias intimas"

O eu-lirico relata uma tristeza que ele está sentindo há um tempo, seus dias tem sido monótomos e ele já não aguenta mais. Fala do espaço à sua volta e do seu apego aos objetos ali presentes com se ele estivesse caminhado no respectivo espaço, o qual ele descreve. Os versos mudam facilmente de assunto e o autor reflete sobre amor, pensamentos confusos e solidão. É notório que o eu-lirico está passando por um momento difícil da sua vida pois queixa-se da sua perda de gosto, diz que não apresenta mais entusiasmo para ler e poetar, e passa os dias a caminhar pelo corredor.

Ana Paula e Valeska

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Comparação das poesias “Lembrança de morrer” e “O poeta moribundo” e as diferenças que há entre elas no modo de encarar a morte.

   Na poesia "Lembrança de Morrer'' o poeta não só se conforma com a morte mas como a deseja e chama por ela,pois é a maneira viável para ele de se libertar do tédio e da solidão,na conspeção dele a morte é um tipo de remédio milagroso ou refúgio que irá acabar com todos os seus conflitos internos e fugir da realidade que o assusta.Por outro lado,na poesia ''O Poeta Moribundo'',a morte é exposta como o ideal,apesar dela exprimir a ideia de transferência para uma outra vida, ela também não é considerada uma mera interrupção,um ponto final.A morte para ele é um halo de velamento,uma maneira de exaurir os sofrimentos do homem.


Valeska e Ana Paula



As semelhanças e diferenças dos artistas: Goya, Theodore Géricault , Eugene Delacroix, Auguste Rodin

Goya:ele retratou diversos temas,entre os quais os principais foram:paisagens,mitologia,religião,
imaginário,guerras,homens,mulheres,deuses,demônios e feiticeiros.Goya demonstrava constantemente em sua obras a comédia,sátira,tragédia e farsa.As suas obras que mais se sobressaíram foram pintadas a óleo. Através de cores fortes e vivas,ele transmitia os sentimentos humanos como tristeza,alegria e temor.


Eugene Delacroix:suas obras são marcadas pela  expressão cromática, simbolismo, sentimentalismo e refinamento.Os temas mais utilizados por ele foram  religião, cotidiano, política,histórico e exótico.


Theodore Géricault:ele pintou imagens da grandeza física,da luz nas trevas com uma franqueza impulsiva, que era uma manifestação direta da força natural.Ele retratou também o heroísmo triunfante,a derrota valente,selvageria e  magnificência animal.


Auguste Rodin: contrapôs as formas lisas e polidas com a matéria bruta,a pedra de onde saiam.Dando a ideia de que as formas surgiam das rochas e estavam inacabadas.Suas obras também possuem saliências que absorvem a luz criando uma ilusão de vitalidade e força.

Ana Paula e Valeska

Análise do poema: “Idéias íntimas”

O poema fala com grandeza de detalhes o que passa na cabeça de Alvares, suas idéias íntimas, como diz o título. Ele fala que está triste, por isso vive fumando, então reúne varias pessoas, e começa a falar de alguns poetas românticos que estão la, como se fossem íntimos, dizendo suas características e suas obras, como: Alfred de Musset, Victor Hugo, Lamennais.
Depois disso, ele fala um pouco sobre as mulheres e o que ele sentia por elas, é perceptível que ele tem uma grande atração por seios, pois fala muito nos mesmos. Ele se apaixona por uma das mulheres que ele fala, e a descreve seminua, abatida, e com a mão no seio, porém era só um sonho essa mulher, então para esquece-la, ele "afoga" sua tristeza em licor, fumo e leitura.
Alvares também fala de uma fotografia dos seus pais, e diz que se morresse, queria ser enterrado com aquelas fotos, pois será, segundo ele, mais doce dormir na noite escura, com aquelas imagens puras no peito. Alem da imagem de uma mulher, que por algum motivo ele não tinha essa foto, e por isso ele bebe e fuma mais.

Victor e Ana Beatriz

Escolher e reproduzir canções populares chamadas “românticas” e fazer uma análise delas a partir das características do Romantismo.

-João e Maria- Chico Buarque
"Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido"

Caracteristicas do Romantismo presentes na obra: Medievalismo, idealismo, subjetivismo.



 
Roberto Carlos- Como é grande o meu amor por você.
"Nem mesmo o céu nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu amor
Nem mais bonito"

Caracteristicas do Romantismo presentes na obra: Idealização, sentimento exacerbado.

Barão Vermelho - Por você.
"Eu mudaria
Até o meu nome
Eu viveria
Em greve de fome
Desejaria todo o dia
A mesma mulher"

 Caracteristicas do Romantismo presentes na obra: Sentimento exacerbado, subjetivismo, idealismo.
Victor e Ana Beatriz

domingo, 10 de junho de 2012

Reconhecimento das características entre os pintores românticos

- Saturno devorando um filho- Goya
O tema de Saturno está relacionado, com a melancolia e a destruição. Com expressão terrível, Goya situa-nos frente do horror canibal das fauces abertas.O ato de comer o seu filho foi visto, do ponto de vista da psicanálise, como uma figuração da impotência sexual.Características do romantismo na obra: Sentimento exarcebado, grotesco, e egocêntrico.


-la liberté guidant le peuple - Eugène Delacroix
 Delacroix retratou a Liberdade, tanto com a imagem de uma deusa como uma mulher robusta do povo. O monte de cadáveres actua como uma espécie de pedestal de onde a Liberdade passa, descalça e com os seios nus, no espaço do espectador. Os lutadores são uma mistura de classes sociais, que vão desde as classes mais altas, para a classe média ou a revolucionária burguesia.Caracteristicas do romantismo na obra: Idealismo e  subjetivismo.

- la redau de la meduse- Théodore Géricault
Nesta obra, Géricault representou as figuras de forma clássica, característica do estilo neoclássico, porém com uma turbulência contrastante sobre o significado do quadro, fato que mostra uma mudança importante na direção artística da obra, com esta desempenhando um notório papel de ligação entre os estilos neoclássico e romântico. Características do romantismo na obra: Sentimento exacerbado, natureza interagindo com o eu-lírico e estilo grotesco, sublime

- O Beijo - Auguste Rodin
"O Beijo" originalmente tinha o nome "Francesca da Rimini", pois descreve a nobre do século XIII italiano imortalizado na obra Inferno de Dante.Os lábios dos amantes não se tocam realmente na escultura, sugerindo que eles foram interrompidos aquando de sua morte, sem seus lábios nunca terem sido tocados. Rodin indicou que sa abordagem às mulheres na escultura foi uma homenagem a elas, não apenas a submete-las aos homens. O artista inpirou-se nos delírios amorosos vividos com Camille Claudel, sua assistente.Características do romantismo na obra: Idealização, Sentimento exacerbado e Subjetivismo.

Por Ana Beatriz e Victor

Sobre o poeta Álvares de Azevedo

A) Pesquisa sobre o Autor

Manuel Antônio Álvares de Azevedo  foi um escritor da segunda geração romântica brasileira,caracterizada por ser ultra-romântica, contista, dramaturgo e poeta, autor de obras renomadas, com  Lira dos Vinte Anos e Noite na Taverna.Nasceu em São Paulo em 1831, porém passou a maior parte da infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo em 1847 para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde  ganhou fama por brilhantes produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental. Durante o curso de Direito, funda a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano em 1849 e participa da Sociedade Epicureia. Não chegou a concluir o curso, pois adoeceu de tuberculose. Porém, o que deu fim real a sua vida foi um tumor  que piorou depois de sua queda de cavalo, aos 20 anos. A sua principal obra é  Lira dos vinte anos (inicialmente planejada para ser publicada num projeto - As Três Liras - em conjunto com Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães). É patrono da cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras, e recebe influências de Lord Byron, François-René de Chateaubriand, mas principalmente de Alfred Musset.

B) O que podemos entender com a antítese personificada

A característica intrigante da obra de Álvares de Azevedo reside na contradição de si mesmo, que fazia com que ele próprio se sentisse como um adolescente em alguns momentos, que se enquadra no dualismo característico da linguagem romântica, visível nas partes que formam sua principal obra poética Lira dos vinte anos, cujas primeira e terceira partes mostram um Álvares de Azevedo adolescente, casto. Entretanto, na segunda parte da Lira dos vinte anos, o leitor se depara com uma segunda face do autor, onde o estilo ingênuo e e sentimental da lugar a uma outra personalidade, mas madura e com mais conhecimento sobre os acontecimentos da sociedade, bastante distinta da personalidade apresentada nas outras fases.


Por Ana Beatriz e Victor


Ironia no poema "É ela, é ela" de Álvares de Azevedo

O poema trata-se de um amor a distância e platônico do eu-lírico para com a lavadeira. A ironia encontra-se no fato do eu-lírico admirar a lavadeira, porém não possui coragem de toca-la ou se aproximar, mas este continua completamente apaixonado  e sem bravura para revelar a sua paixão. Há ironia também no fato de que trata-se de um amor impossível entre um homem da elite e uma lavadeira, havendo entre eles uma grande diferença entre suas classes econômicas.

Por Ana Beatriz e Victor

sábado, 9 de junho de 2012

Álvares de Azevedo - o poeta da Lira dos vinte anos



d)      Encontre a ironia no poema “É ela! É ela! É ela! É ela!” 
O autor zomba dos próprios conceitos românticos byronistas pois nos versos a musa é uma pobre trabalhadora, que veste vestidos de um pano barato o que bem diferente das outras que aparecem nos outros versos do autor, que são donzelas frágeis. E há ironia quando o eu-lírico rouba dos seios de sua musa um bilhete, onde ele consegue criar uma enorme expectativa e na estrofe seguinte, ele descobre que se trata de uma lista de roupas sujas, pois ela é lavadeira. Dessa forma ele ridiculariza o próprio romantismo .
Ana Paula e Valeska

A música popular romântica hoje:

Pra você guardei o amor - Nando Reis De forma romântica o eu-lírico fala que está sentindo um amor diferente de tudo que ele já havia sentido, algo que estava guardado esperando pela pessoa certa, que ele viu nos pais dele e que foge de qualquer tipo de explicação. No entanto, ele está à procura de um jeito para demonstrar esse amor que faz seu coração bater mais forte.

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar


Eu sei que vou te amar - Tom Jobim
Hipervalorizando o sentimento amor e as emoções pessoais como saudade, a esperança e a insegurança, Tom Jobim relata na música um amor platônico e esperançoso.

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida

Amor sublime - Legião Urbana
O pessimismo e o sentimentalismo são as maiores características dessa musica, pois o eu-lirico ama uma pessoa que nem se quer sabe da sua existência e ele compara a situação à uma criança pobre e um brinquedo caro, ela contempla e deseja o brinquedo, porém sabe que nunca poderá possui-lo.

Eu sou apenas alguém
Ou até mesmo ninguém
Talvez alguém invisível
Que a admira a distância
Sem a menor esperança
De um dia tornar-me visível

B-) As canções expressão emoções pessoais, hipervalorizam o amor, há neles pessimismo e sentimentalismo assim como nos textos, no entanto, não são compostos por versos livres, há nas canções rimas simétricas e com entonação. 
Ana Paula e Valeska

Álvares de Azevedo

     Autor:  Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo,12 de Setembro de 1831,foi um escritor pertencente a segunda geração romântica brasileira que foi influenciado por Byron,cuja a poesia se caracterizou pelo pessimismo,subjetivismo,ultra-romantismo.Álvares herdou por livre iniciativa o ''mal do século'' caracterizado pela morte,ironia e uma vida boêmia.Suas obras form Lira dos Vinte Anos,Macário,Noite na Taverna e O Conde Lopo.Morreu jovem aos vinte anos vítima de tuberculose,em 25 de Abril de 1852.
  
  Antítese personificada:a obra de Azevedo é contraditória,pois em uma parte dela ele se enquadra como um adolescente casto,inocente,sentimental e representa a mulher como ser bondoso e amável.Na outra parte ele se mostra um vagabundo,sedutor e representa a mulher como uma ordinária.Como se ele tivesse duas faces e incorporava dois personagens completamente diferentes.

Valeska e Ana Paula
   

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A música romântica: Beethoven, Schubert, Schumann, Chopin e Liszt


  As composições desses artistas eram em sua maioria sonetos e sinfonias em que não havia preocupação em respeitar as regras,deixando o classicismo a parte e entrando no lado emocional, cujo precursor foi Beethoven.Estas ideias eram relacionados a um profundo sentimento,o amor,a liberdade de expressão,o emprego de todos os recursos das orquestras e em diversas vezes aparecem os temas de nacionalismo,folclore e de assuntos populares.








Ana Paula e Valeska